Em 1° de junho de 2009 um avião Airbus 330 da Air France fazia o voo 447 Rio de Janeiro-Paris. Sobre o Oceano Atlântico o avião foi atingido por uma forte turbulência e caiu no mar matando 228 passageiros. Na época, comentamos as capas das revistas semanais sobre o assunto.
Não me recordo de uma chamada de uma capa de revista semanal tão incrivelmente direta e dura como a que foi trazida na capa da IstoÉ de 10 de junho de 2009; "Tudo dava plena segurança ao voo 447. O Airbus 330 era novo. O piloto, um dos mais experientes da Air France. Na rota, jamais havia ocorrido um acidente de jato sobre o oceano. Em altitude e velocidade de cruzeiro, deveria ser o momento mais tranquilo da viagem Rio-Paris. Até que, às 23h do domingo 31 de maior, o AF 447 se viu diante de uma turbulência. O fato aparentemente banal derrubou todos os paradigmas. Então, quer dizer que nunca estivemos seguros?!" As observações são pertinentes. Foi a pior tragédia aérea de 2009. Ampla cobertura em todos os canais de imprensa. O vazio angustiante na capa da revista Época, trouxe a realidade da busca incessante pelos destroços do avião em mar aberto por até dois anos após a queda. Assim como de suas causas. O conteúdo da revista, trouxe uma ampla investigação sobre as investigações. Na capa da revista Veja, o mesmo tom de indignação e curiosidade. Questiona como tanta tecnologia falhou e coloca em dúvidas o futuro da aviação. O mesmo tom sombrio, o céu roxo, a tempestade, os raios e um desenho do Airbus da Air France entre os raios mostrado na capa de Veja, se reproduz na capa da Revista da Semana*. Esta, trata do Medo de Voar e chama a atenção para os limites da tecnologia diante das forças naturais. As revistas semanais dedicaram amplo espaço as possíveis causas da tragédia.**
Não me recordo de uma chamada de uma capa de revista semanal tão incrivelmente direta e dura como a que foi trazida na capa da IstoÉ de 10 de junho de 2009; "Tudo dava plena segurança ao voo 447. O Airbus 330 era novo. O piloto, um dos mais experientes da Air France. Na rota, jamais havia ocorrido um acidente de jato sobre o oceano. Em altitude e velocidade de cruzeiro, deveria ser o momento mais tranquilo da viagem Rio-Paris. Até que, às 23h do domingo 31 de maior, o AF 447 se viu diante de uma turbulência. O fato aparentemente banal derrubou todos os paradigmas. Então, quer dizer que nunca estivemos seguros?!" As observações são pertinentes. Foi a pior tragédia aérea de 2009. Ampla cobertura em todos os canais de imprensa. O vazio angustiante na capa da revista Época, trouxe a realidade da busca incessante pelos destroços do avião em mar aberto por até dois anos após a queda. Assim como de suas causas. O conteúdo da revista, trouxe uma ampla investigação sobre as investigações. Na capa da revista Veja, o mesmo tom de indignação e curiosidade. Questiona como tanta tecnologia falhou e coloca em dúvidas o futuro da aviação. O mesmo tom sombrio, o céu roxo, a tempestade, os raios e um desenho do Airbus da Air France entre os raios mostrado na capa de Veja, se reproduz na capa da Revista da Semana*. Esta, trata do Medo de Voar e chama a atenção para os limites da tecnologia diante das forças naturais. As revistas semanais dedicaram amplo espaço as possíveis causas da tragédia.**
* A Revista da Semana foi publicada pela Editora Abril entre 2007 e 2009. Deixou de ser publicada duas edições após a capa que ilustra este post. (nota 2013)
** Em 5 de julho de 2012, o BEA (Birô de Investigações e Análises), órgão do governo francês responsável pelas investigações, apresentou seu relatório final 93 94 95 . Nele, o órgão aponta que a tragédia foi causada por uma combinação de erros de avaliação dos pilotos, com problemas técnicos ocorridos por congelamento nos sensores de velocidade (Sondas Pitot). Segundo o relatório as sondas Pitot, obstruídas por cristais de gelo, não conseguiram informar a velocidade correta da aeronave, o que causou a desconexão do piloto automático e em seguida diversos erros de avaliação dos pilotos. (nota 2013 - fonte Wikipedia)
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